Pesquisar este blog

sexta-feira, 17 de julho de 2009

HOMEOPATIA: DO PONTO DE VISTA DA CIÊNCIA


Hoje assistindo ao BBC Record News, vi uma matéria muito boa que falava sobre a homeopatia do ponto de vista da ciência.

Um cientista francês descobriu por acaso que a água homeopática tinha efeito sim. Diante dos resultados o cientista chamou a descoberta de “Memória da água”. Uma boa notícia para os adeptos da homeopatia, pois se fosse verdade, a homeopatia seria reconhecida pela ciência, pois a idéia de memória da água é vista como a capacidade de armazenar de algum modo propriedades de substâncias que já estiveram diluídas nela.

Foram feitos testes que estimulam as moléculas de água com partículas de luz e observando a "resposta" que ela dava. Uma vez colocadas numa posição específica pela luz, as moléculas retêm a memória dessa alteração. Mas a estrutura, no entanto, é perdida em 30 a 50 femtosegundos (é o equivalente a um bilionésimo de milionésimo de segundos). A revista cientifica Nature derrubou a pesquisa com uma investigação feita por seus cientistas e por um ilusionista. Comprovando que a água homeopática é a mesma que a água normal.

Entretanto, a homeopatia não foi esquecida, e aumentou cada vez mais, pois os casos de pessoas curadas pela homeopatia chegam aos milhares nessa mesma época. Como explicar isso? Os cientistas denominaram esse resultado ao “efeito placebo” (efeito psicológico, devido a um efeito real causado pela crença ou por uma ilusão). Ocorre quando um paciente tem sintomas que são alterados, de alguma forma por esse tratamento, devido ao indivíduo esperar ou acreditar que ele irá funcionar.

É bom termos em mente que o conceito de placebo é bastante amplo. Originalmente o nome placebo era exclusivo de algum produto para uso oral (cápsulas de farinha de trigo, por exemplo) ou injetável (soro fisiológico), mas hoje, também se reconhece como placebo outras formas de interferência física, tais como acupuntura, ultra-som, aplicação local de pomadas, cremes, etc. Classificaria aqui também os benzimentos, passes e outras peripécias do gênero, incluindo as “cirurgias espirituais”, por exemplo, que não provando serem genuínas, também devem ser considerados placebos.

As experiências feitas com placebo resultam, quase sempre, em alta porcentagem de resultados eficazes nas mais variadas doenças e sintomas.
Enfim, pacientes que foram curados acreditam no efeito que elas tenham, mas será que foram curadas pela força de sua própria mente?

Um comentário:

  1. Muito inteligente este seu blog. Parabéns!
    Meu nome é Olinda.

    ResponderExcluir

Não deixe de comentar!