Queria comentar sobre o descaso com a saúde publica nos municípios do Brasil. Um fato que ocorreu nesta semana.
Trabalho na escola de um bairro carente e acompanhei a gravidez da mãe de um ex-aluno, durante sua gestação eu a via e sempre perguntava como ela estava e achávamos que seriam gêmeos pelo tamanho da barriga. Pois seu acompanhamento pré-natal era feito no posto de saúde local onde não tinha recursos mínimos sequer para um decente diagnostico de como estava à gestação. O ultra-som foi feito somente no oitavo mês de gestação, devido aos aparelhos estarem quebrados, foi quando descobrimos que não eram gêmeos e sim uma única menina que se chamaria Nicole, ela estava radiante pelo fato de que iria ficar com um casal, já que tinha um menino. Sua barriga estava imensa e logo percebemos que seria um bebe enorme.
Dias depois ficamos sabendo que ela tinha entrado em trabalho de parto na madrugada de terça (30/06) e ate àquela hora ninguém sabia se tinha corrido tudo bem.
Um pouco antes do horário a tia foi buscar o irmão na escola e ficamos sabendo que ela nasceu, mas, com o cordão umbilical enrolado no pescoço, ela não passou dos 5 minutos de vida e faleceu. A mãe entrou em desespero ao saber que sua menininha tinha morrido. Depois viemos saber que ela estava grávida de 41 semanas e cinco dias, quase passando do tempo de nascer e pesou 3.900kg. Agora imaginem uma mulher que tem no máximo 1,57m de altura, e já tinha o histórico de um parto difícil com fórceps, teria condições de ter um bebe de parto normal, se o bebe não estava encaixado e com o cordão umbilical enrolado no pescoço? Ela implorou para que a médica plantonista fizesse uma cesárea, pois ela não tinha mais forças para empurrar, e a cada empurrão o bebe descia e voltava novamente para o útero. Será que a médica não percebeu que algo estava errado ou foi porque sai mais barato para o SUS um parto normal? E ainda por cima não deixaram a mãe registrar a criança porque ela foi considerada natimorto, ou seja, nasceu morta, mas na verdade ela nasceu viva.
É justo uma mãe que esperava ansiosamente pelo bebe em seus braços sair direto para o velório dela por uma negligência médica?
O que podemos fazer para ter um país mais justo? O que será que o governo esta fazendo com o nosso dinheiro? É justo fazer uma construção Cidade da Música que custou mais de R$ 400 milhões e pessoas morrendo em filas de hospitais?
Isso é revoltante!
Comente, coloque seu ponto de vista.
Trabalho na escola de um bairro carente e acompanhei a gravidez da mãe de um ex-aluno, durante sua gestação eu a via e sempre perguntava como ela estava e achávamos que seriam gêmeos pelo tamanho da barriga. Pois seu acompanhamento pré-natal era feito no posto de saúde local onde não tinha recursos mínimos sequer para um decente diagnostico de como estava à gestação. O ultra-som foi feito somente no oitavo mês de gestação, devido aos aparelhos estarem quebrados, foi quando descobrimos que não eram gêmeos e sim uma única menina que se chamaria Nicole, ela estava radiante pelo fato de que iria ficar com um casal, já que tinha um menino. Sua barriga estava imensa e logo percebemos que seria um bebe enorme.
Dias depois ficamos sabendo que ela tinha entrado em trabalho de parto na madrugada de terça (30/06) e ate àquela hora ninguém sabia se tinha corrido tudo bem.
Um pouco antes do horário a tia foi buscar o irmão na escola e ficamos sabendo que ela nasceu, mas, com o cordão umbilical enrolado no pescoço, ela não passou dos 5 minutos de vida e faleceu. A mãe entrou em desespero ao saber que sua menininha tinha morrido. Depois viemos saber que ela estava grávida de 41 semanas e cinco dias, quase passando do tempo de nascer e pesou 3.900kg. Agora imaginem uma mulher que tem no máximo 1,57m de altura, e já tinha o histórico de um parto difícil com fórceps, teria condições de ter um bebe de parto normal, se o bebe não estava encaixado e com o cordão umbilical enrolado no pescoço? Ela implorou para que a médica plantonista fizesse uma cesárea, pois ela não tinha mais forças para empurrar, e a cada empurrão o bebe descia e voltava novamente para o útero. Será que a médica não percebeu que algo estava errado ou foi porque sai mais barato para o SUS um parto normal? E ainda por cima não deixaram a mãe registrar a criança porque ela foi considerada natimorto, ou seja, nasceu morta, mas na verdade ela nasceu viva.
É justo uma mãe que esperava ansiosamente pelo bebe em seus braços sair direto para o velório dela por uma negligência médica?
O que podemos fazer para ter um país mais justo? O que será que o governo esta fazendo com o nosso dinheiro? É justo fazer uma construção Cidade da Música que custou mais de R$ 400 milhões e pessoas morrendo em filas de hospitais?
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